O CÉREBRO
QUEM SOMOS?
Quem somos é uma pergunta que não conseguimos mais responder sem pensar no funcionamento do nosso cérebro. Como guardamos nossas memórias, como escolhemos nossas reações e o que fazemos no dia a dia, além de tudo o que sabemos ou deduzimos, é criado pelas sinapses cerebrais.
Entender o funcionamento do cérebro é uma das metas científicas mais complicadas da biologia. O cérebro foi classificado como centro de controle corporal por Hipócrates (antes disso esta função era atribuída ao coração). Hoje sabemos quais áreas cerebrais são responsáveis por cada função cerebral; porém, o conhecimento exato de como nos tornamos o que somos é uma questão complicada. O estudo das lesões cerebrais no passado e desvios de comportamento ajudou a criar um mapa de função. Entretanto, essas primeiras noções vagas de neuroanatomia foram utilizadas para construir uma doutrina no fim do século XVIII na qual o tamanho e as medidas do crânio servem como base para definir características pessoais. A frenologia, embora tenha se mantido em voga em círculos pseudo-científicos, foi provada charlatanismo por Pierre Paul Brocca.
Broca foi um dos pesquisadores que mais contribuiu para a evolução do que é hoje a neuroanatomia moderna. Iniciou a faculdade de medicina muito cedo, se formando com 20 anos, era apaixonado pela ciência, sendo o fundador da Sociedade dos Livres Pensadores e da Sociedade de Antropologia de Paris. Entusiasta das ideias de Darwin, ele era um estudioso dedicado de anatomia comparada entre os humanos e outros primatas.
Entender o funcionamento do cérebro é abrir as portas de como a nossa mente funciona e de filosofar a respeito do que somos: somos conscientes, mas isso só significa que vivemos nossa existência com capacidade de perceber o mundo ao nosso redor. Sons são apenas ondas de energia, cores também. O “mundo real” é feito de apenas matéria e energia, quem cria as cores, os cheiros, as sensações é o nosso cérebro. Penso, logo existo.
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